Favoritos UFC 323: palpites de apostas para lutas
Por Klimentijs Konevs | Publicado: 19 de dezembro de 2025
A Africa Cup of Nations ocupa o centro das atenções no final de 2025, com o torneio a ser disputado em Marrocos entre 21 de dezembro de 2025 e 18 de janeiro de 2026. A maior competição internacional de África reunirá 24 das seleções mais fortes do continente, todas a lutar pela glória continental.
Neste artigo, analisamos o torneio antes do pontapé de saída, destacando os principais candidatos ao título, possíveis surpresas e o momento atual de cada seleção. Com base nas odds mais recentes da AFCON, mostramos onde pode estar o verdadeiro valor e como as probabilidades refletem o desempenho recente. Seja por paixão pelo futebol ou com foco nas apostas, tudo indica que será um mês cheio de emoção.
Can December come already?
Here's what the #TotalEnergiesAFCON2025 groups look like after the Final Draw! 🙌 pic.twitter.com/QYQsAIu1e4
— #TotalEnergiesAFCON2025 (@CAF_Online) January 27, 2025
As odds apontam claramente Marrocos como o grande favorito, impulsionado pelo fator casa e pelas fortes exibições recentes no cenário internacional. Logo atrás, surge um grupo de seleções de elite suficientemente próximo para manter a corrida em aberto. Abaixo, analisamos os principais candidatos ao título e explicamos porque cada um tem um caminho realista para levantar o troféu.
Marrocos recebe o torneio pela primeira vez desde 1988. Isso traz pressão, mas também a sensação de que este pode finalmente ser o ano da consagração. Grande parte dessa confiança vem do mesmo núcleo que brilhou no Mundial de 2022, quando os marroquinos se tornaram a primeira seleção africana a chegar às meias-finais. Já a última AFCON não correu tão bem, com eliminação frente à África do Sul nos oitavos, mas o contexto agora é diferente - sobretudo pela qualidade do plantel.
Achraf Hakimi, recém-campeão da Liga dos Campeões com o Paris Saint-Germain, regressa como a grande referência da equipa. Mesmo a recuperar de uma lesão no joelho e fora dos primeiros jogos, continua a ser o pilar do grupo. Ao seu lado, nomes como Sofyan Amrabat e Brahim Díaz garantem experiência e qualidade. A grande novidade é Abdelhamid Aït Boudlal, jovem sensação que estreou pelo Rennes em novembro e rapidamente chamou a atenção pelo seu talento.
🇲🇦⚽ Morocco is ready for AFCON 2025#DestinationMorocco2025 pic.twitter.com/WEQYOQkx9a
— Eric Njiru ⚽️ (@EricNjiiru) December 13, 2025
O Egito viveu alguns capítulos frustrantes recentemente. Falhou a qualificação para o Mundial, o que fez da AFCON 2023 o grande palco para a seleção tentar reafirmar-se, especialmente porque não vence o torneio desde 2010. Os Faraós mostraram-se difíceis de bater, somando quatro empates consecutivos, mas acabaram eliminados pela RD Congo nos oitavos de final, nos penáltis.
A boa notícia é que o talento individual continua lá. Depois de ter sido deixado no banco em alguns jogos do Liverpool, Mohamed Salah regressa para liderar a equipa. Omar Marmoush e Mostafa Mohamed voltam a ser peças-chave no ataque. Desde que assumiu o comando técnico em 2024, Hossam Hassan montou um grupo equilibrado entre experiência e juventude, mas nos momentos decisivos tudo continuará a passar por Salah e Marmoush.
How many Liverpool fans remember this iconic goal from Mohammad Salah x Allison pic.twitter.com/kYZJ5dmCp4
— Aadil Amin (@AadilAmin05) October 17, 2025
A campeã da AFCON 2019 viveu tempos difíceis nas últimas edições do torneio, com eliminações ainda na fase de grupos em 2021 e 2023, sem vencer qualquer jogo. A Argélia também teve um Mundial de 2022 dececionante, ficando pelo caminho numa fase de grupos muito exigente. Esses resultados levaram a uma mudança no comando técnico em 2024, com Vladimir Petković a assumir a missão de reconstruir a equipa.
Riyad Mahrez, que brilhou na Premier League antes de se transferir para a Arábia Saudita, regressa como capitão e principal referência. No meio-campo, Ismaël Bennacer acrescenta qualidade e experiência. Já no ataque, Mohamed Amoura surge como a grande esperança, depois de marcar 10 golos em 10 jogos na qualificação para o Mundial, um sinal claro de que a Argélia pode voltar a ser competitiva.
O Senegal volta a surgir como um candidato muito sério ao título. A seleção quebrou finalmente o seu “jejum” na AFCON ao vencer a edição de 2021, superando o Egito nos penáltis numa final muito equilibrada. Em 2023, voltou a mostrar consistência ao chegar aos quartos de final, onde caiu novamente nos penáltis, desta vez frente aos anfitriões Costa do Marfim. No palco mundial, os Leões da Teranga alcançaram os oitavos de final do Mundial de 2022.
A confiança aumentou ainda mais em junho, com uma vitória histórica por 3–1 sobre a Inglaterra num jogo amigável, tornando-se a primeira seleção africana a bater os ingleses ao nível sénior, mesmo com várias estrelas em campo. Para a AFCON 2025, Sadio Mané regressa para liderar o ataque, enquanto o capitão Kalidou Koulibaly continua a ser a referência defensiva.
A Nigéria chega a esta AFCON com muito talento, grandes expectativas e um certo clima de instabilidade. Os Super Eagles perderam a final da AFCON 2023 para a Costa do Marfim e continuam à procura de um grande troféu. No cenário do Mundial, falharam o Qatar 2022 após a eliminação frente ao Gana nos golos fora e também ficaram pelo caminho na luta pela qualificação para 2026.
Éric Chelle tem opções de sobra. Tudo começa em Victor Osimhen, que será a principal referência ofensiva e o jogador decisivo da equipa. Ademola Lookman acrescenta velocidade e imprevisibilidade, enquanto Calvin Bassey dá força e presença física na defesa. Se começarem bem e evitarem erros defensivos, a Nigéria pode ser uma ameaça real.
Nigeria has the joint most AFCON final losses (5) alongside Ghana in the history of AFCON. 🥶🚫
• 1984 – Lost to Cameroon 🇨🇲
• 1988 – Lost to Cameroon 🇨🇲
• 1990 – Lost to Algeria 🇩🇿
• 2000 – Lost to Cameroon 🇨🇲
• 2023 - Cote d'Ivoire 🇨🇮They lost three to Cameroon, one to… pic.twitter.com/BHBRqj7Zh5
— Leagues Reporter (@LeaguesReporter) December 15, 2025
A Costa do Marfim chega como campeã em título. Conquistou a última Taça das Nações Africanas ao vencer a Nigéria na final, há dois anos. A campanha não foi perfeita nem particularmente convincente, mas essa experiência vencedora volta a colocá-la entre as seleções mais respeitadas do torneio. O selecionador Emerse Faé mantém uma abordagem pragmática, assente numa estrutura sólida, um meio-campo físico e jogadores decisivos na frente.
Wilfried Zaha está de regresso à seleção pela primeira vez em quase dois anos, depois de uma boa passagem pela MLS ao serviço do Charlotte FC, onde marcou 10 golos e somou seis assistências. A sua presença dá outra dimensão ao ataque. Em sentido contrário, a ausência de Simon Adingra chama a atenção. O extremo, uma das revelações da AFCON 2023, acabou por perder o lugar devido à falta de minutos no Sunderland esta época.
The defending champions. 🇨🇮
With high standards to uphold, Côte d’Ivoire are ready for #TotalEnergiesAFCON2025. 💪 pic.twitter.com/bZM1Z7r8BM
— #TotalEnergiesAFCON2025 (@CAF_Online) December 14, 2025
A Tunísia chega a esta edição com algo a provar. A AFCON 2023 foi um verdadeiro fracasso, com uma eliminação precoce na fase de grupos após dois empates frente ao Mali e à África do Sul, seguidos de uma derrota inesperada diante da Namíbia.
As ambições tunisinas nesta Taça das Nações Africanas passam muito por um núcleo reduzido de jogadores de confiança. Hannibal Mejbri entra finalmente num AFCON em boas condições, depois de uma sequência consistente de jogos pelo Burnley, e sente-se que esta pode ser a sua primeira grande oportunidade para brilhar no torneio. Ao seu lado, Ellyes Skhiri dá equilíbrio e controlo ao meio-campo. A Tunísia pode não ter tantas estrelas como alguns rivais, mas tem qualidade suficiente para lutar por um lugar na fase a eliminar.
O Mali pode muito bem ser o outsider mais perigoso da competição. Chegaram aos quartos de final da AFCON 2023 e, nos últimos anos, têm mostrado de forma consistente que conseguem competir de igual para igual com as principais seleções africanas. A sua identidade passa por um meio-campo forte, trabalhador e físico, aliado a transições rápidas, mais do que por longos períodos de posse de bola.
Yves Bissouma regressa à convocatória, apesar de não jogar desde agosto devido a uma lesão no tornozelo. À sua volta, nomes como Amadou Haidara e Lassine Sinayoko acrescentam intensidade e verticalidade, tornando o Mali numa equipa equilibrada e capaz de complicar a vida aos favoritos.
Os Camarões são cinco vezes campeões africanos e venceram o torneio pela última vez em 2017, mas a participação mais recente terminou nos oitavos de final. Foram eliminados pela Nigéria após uma fase de grupos pouco convincente. Os Leões Indomáveis rendem mais quando jogam de forma agressiva e exploram transições rápidas, em vez de tentarem controlar o jogo através da posse de bola.
Vincent Aboubakar continua a ser a principal referência ofensiva, enquanto Karl Toko Ekambi acrescenta velocidade e profundidade pelos corredores. A grande incógnita passa pela consistência em torno das figuras-chave, sobretudo nas posições de guarda-redes e no meio-campo.
Aqui está um panorama rápido das odds atuais para vencer a AFCON antes do arranque do torneio. A tabela abaixo classifica as 10 principais seleções de acordo com as probabilidades de chegar à final e de conquistar o troféu, facilitando a comparação entre os verdadeiros candidatos ao título e os outsiders mais perigosos.
| Seleção | Odds para chegar à Final | Odds para vencer |
| Marrocos | 2.50 | 3.50 |
| Egito | 3.75 | 6.50 |
| Argélia | 4.00 | 7.00 |
| Senegal | 4.00 | 7.00 |
| Nigéria | 5.00 | 10.00 |
| Costa do Marfim | 6.00 | 13.00 |
| Tunísia | 6.00 | 13.00 |
| Mali | 6.00 | 13.00 |
| Camarões | 7.00 | 17.00 |
| África do Sul | 17.00 | 41.00 |
A nossa previsão do vencedor da Africa Cup of Nations 2025 aponta para Marrocos. Desta vez, tudo parece alinhar-se para os Leões do Atlas: fator casa, confiança elevada e um plantel forte e equilibrado. Jogar em estádios familiares, com apoio massivo das bancadas, pode fazer toda a diferença, sobretudo nos jogos decisivos a eliminar.
A equipa mantém a base que fez história no Mundial de 2022 e apresenta agora mais maturidade e soluções ofensivas. Marrocos parecem melhor preparados para lidar com a pressão do que em edições anteriores. Se jogadores-chave como Hakimi e Aït Boudlal se mantiverem fisicamente bem, esta pode ser a melhor oportunidade em décadas para conquistar o troféu.
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